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Impacto da intensidade de pastejo na integração lavoura-pecuária

A intensidade adequada de pastejo para cada espécie forrageira, independentemente da utilização do sistema rotacionado ou contínuo, é importante para obter-se alto rendimento e qualidade da forrageira. Ao mesmo tempo, a intensidade do pastejo pode melhorar a qualidade do solo e reduzir a compactação imposta pelo pisoteio, aumentando o rendimento do Sistema Integração Lavoura-Pecuária (SILP) como um todo (Figura).

Na prática, o produtor pode alterar a lotação animal, visando manter as plantas forrageiras em alturas adequadas. No caso de pastagens de inverno formadas pelo consórcio de aveia preta e azevém, largamente utilizado no Sul do Brasil, a altura da pastagem adequada é ao redor de 20 cm, considerando a produção forrageira, a produtividade animal e o desempenho produtivo de culturas de verão semeadas em sucessão. Se o sistema for o rotacionado, a entrada dos animais deve ocorrer quando a pastagem possuir, aproximadamente, 30 cm de altura e sua saída,quando a fitomassa remanescente estiver próxima de 12 cm, o que permite elevada capacidade de rebrote. Para a maioria das cultivares de braquiária brizanta, espécie muito utilizada em clima tropical, a altura média adequada é de 30 cm.
É necessário que o produtor verifique atentamente a altura de planta indicada para cada espécie e cultivar forrageira, a fim de ajustar a lotação de acordo com cada circunstância. Fica claro assim, a grande importância da intensidade de pastejo na condução adequada do SILP, já que há impacto na produção animal, na qualidade do solo e, consequentemente, na cultura em sucessão.

Figura. Esquema simplificado de interações entre a intensidade de pastejo (altura correta da pastagem) e fatores que afetam o Sistema Integração Lavoura-Pecuária. Fonte: adaptado de Balbinot Junior et al. (2009)

Fonte: http://blogs.canalrural.com.br/embrapasoja/2017/09/12/impacto-da-intensidade-de-pastejo-na-integracao-lavoura-pecuaria/

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