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Transferência de tecnologia na produção de soja

Roberta Aparecida Carnevalli, Divania de Lima, André Mateus Prando, pesquisadores da Embrapa Soja, e Rogério de Sá Borges, analista da Embrapa Soja

Ponte! Segundo o dicionário Oxford, ponte significa “obra construída para estabelecer comunicação entre dois pontos separados por um curso de água ou qualquer depressão do terreno.”
Tanto instituições de pesquisa científica como a Embrapa, quanto as milhares de Universidades, se dedicam e desenvolvem pesquisas para melhorar de alguma forma a vida do produtor rural, seja aumentando a produtividade das culturas, seja aumentando a resistência delas a pragas e doenças, ou ainda, buscando métodos alternativos para facilitar as operações e/ou economizar recursos naturais e financeiros durante o cultivo. Enfim, são infinitas as áreas de estudos que tem um único propósito: melhorar o que já existe! Com a cultura da soja não é diferente; somente na Embrapa Soja, mais de 300 pessoas se dedicam em tempo integral em pesquisas que promovem avanços no cultivo do grão mais plantado e exportado no Brasil.

Entretanto, todo esse conhecimento científico deve ser colocado aos produtores e técnicos de maneira traduzida e adaptada para que efetivamente o avanço aconteça e, diante disso, entra em cena os profissionais da transferência de tecnologia. Esses profissionais, com uma vida quase que missionária fazem a ponte entre a pesquisa científica e o campo, ou seja, eles traduzem a melhor forma de adaptar uma tecnologia na realidade de produção, adequando linguagem, termos, ajustando realidades de clima, solo e até nível de formação dos produtores rurais.

Essa comunicação normalmente acontece por diferentes meios, sendo os mais comuns dias de campo, cursos online, cursos presenciais, feiras e exposições agropecuárias, caravanas, ciclos de palestras e eventos locais. Nessas oportunidades, o produtor se aproxima de diversos profissionais que detém um conhecimento e experiência que, de maneira muito simples, podem mudar substancialmente a realidade de um produtor, ajudando a resolver problemas que são grandes na ótica do produtor, mas que já são consolidados na visão da pesquisa. Esses eventos devem ser bastante utilizados pelos produtores para além de tirar dúvidas, dividir realidades e trocar experiências, pois a realidade do produtor é também essencialmente importante para a pesquisa. Quanto maior a visão do pesquisador em termos de problemas do setor produtivo, maior a chance de alinhamento das pesquisas com as demandas do setor e, para tanto, essa interação se faz estratégica.

Os meios que os interessados podem acessar esses eventos variam conforme a categoria, mas em tempos atuais, as mídias digitais são os meios mais acessíveis e rápidos de comunicação. A Embrapa Soja tem diversos canais de comunicação:  portal da Embrapa Soja na internet;  canal no Youtube  e perfis no InstagramFacebook  e Linkedin,  nos quais são divulgados todos os eventos promovidos pela empresa. Além disso, a Embrapa Soja oferece curso online na Plataforma e-Campo da Embrapa. Na Plataforma, é possível encontrar uma diversidade de cursos de capacitação a distância de toda Embrapa. Este ano, está disponível o Curso DRES – Diagnóstico Rápido da Estrutura do Solo, onde o interessado aprenderá como amostrar e acompanhar a evolução da estrutura do seu solo, à medida que aplica estratégias de manejo para melhoria do solo. A partir do próximos anos, novos cursos serão adicionados a plataforma, como mais uma estratégia de encurtar as distâncias entre a pesquisa e o setor produtivo.

 

Fonte:https://blogs.canalrural.com.br/embrapasoja

 
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