No Brasil, o maior produtor de azeite de oliva é o Rio Grande do Sul (RS), destacadamente a parte sul do estado, onde o clima e o solo favorecem o desenvolvimento das oliveiras. Em 2022, a produção do Estado bateu recorde com cerca de 450 toneladas, ante apenas 202 toneladas na temporada anterior. Crescimento de 122%, no intervalo de apenas uma safra, graças ao incremento da produção de novos olivais. O cadastro olivícola do RS aponta a presença de atividades de olivicultura em 108 municípios do Estado, totalizando o cultivo de cerca de 6.000 hectares. Conta com 17 fábricas que produzem 70 marcas de azeite, algumas premiadas internacionalmente.
Mas não é apenas o RS que produz azeite. Minas Gerais (destaque para a região da Serra da Mantiqueira) e São Paulo também merecem destaque na produção desse óleo de qualidade. Existem marcas brasileiras de azeite que já estão entre as melhores do mundo. Na América do Sul, além do Brasil, Chile e Argentina também participam da produção de azeites de qualidade.
Como o vinho, o azeite reflete as características de sabor e cheiro do clima e solo da região onde as azeitonas foram cultivadas. Quanto ao armazenamento do óleo, recomenda-se o uso de embalagens escuras e de vidro para evitar a oxidação do produto e a perda de qualidade. Locais frescos, escuros e bem ventilados são indicados para guardar o azeite de oliva.
O azeite, além de alimentar, faz bem para a saúde. Mas cuidado, o azeite é um dos produtos que nos últimos tempos vem sofrendo com supostas fraudes e irregularidades.
Seria importante o consumidor atentar-se para as notas dos órgãos de fiscalização que, de tempos em tempos, analisam a qualidade dos azeites no mercado brasileiro e divulgam os resultados à população.